sábado, 11 de dezembro de 2010

"Mas bem vistas as coisas, aquela terra e aquele tempo eram a raiz e o ritmo da minha própria alma. Uma Águeda que já não existia. Ou que era só Alma. E que por ser Alma não morrerá nunca. Sim. Aquela terra era uma terra única. Porque era a minha e nela se tinha formado a minha própria alma.
 Mas também podia ser qualquer outra terra, à beira de um rio, naquele tempo, em Portugal. Era uma terra única, irrepetível. Mas era também uma terra-todas-as-terras. E por isso Alma. Talvez a alma de Águeda. A minha própria alma."

                                                                                             Manuel Alegre

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